Abril Indígena UFBA

 
Abril Indígena UFBA
 
 O planejamento do Abril Indígena é realizado de forma coletiva e sua programação inclui atividades acadêmicas, políticas, manifestações culturais, cantos, danças, rodas de conversas, oficinas de
pinturas, mini cursos, atos políticos, debates onde são discutidos temas, como: saúde, educação, território e direitos indígenas, conta ainda com a participação de diferentes parceiros, desde atividades realizadas em museus, casa da música e em escolas, ressaltando a importância do fortalecimento da identidade cultural indígena e do movimento estudantil. Notou-se à necessidade de criar um espaço onde o indígena pudesse ter vez e voz, um evento que provoque o debate, expondo a realidade das diferentes comunidades indígenas. O Abril Indígena promove reflexões, relatos e diálogos entre a produção acadêmica, artes e comunidades indígenas. Com alcance cada vez maior, essa atividade permite à participação dos diversos intelectuais indígenas e artistas, lideranças do movimento indígena nacional, a presença de anciões, pajés e parteiras, possibilitando a troca de saberes, diálogos e experiências, entre os estudantes e convidados, já que a temática indígena é pouco discutida, principalmente dentro da universidade e nas suas diferentes áreas do saber. Tem o objetivo de contribuir na formação acadêmica dos integrantes do PET Indígena, e dos estudantes indígenas e não
indígenas, tem o papel importante de desconstruir os pensamentos estereotipados que a população em geral tem sobre as comunidades indígenas e suas lutas, e poder assim ter a formação de futuros multiplicadores desses novos conhecimentos.
 O Abril Indígena, assim como o Pet constitui como um espaço significativo de acolhimento, formação e afirmação cultural, tendo como resultados a inserção do evento como atividade anual no calendário oficial da universidade, o grande interesse e participação do público a cada edição do evento. Esse trabalho busca manifestar como o Abril Indígena vem se consolidando como um espaço de afirmação e protagonismo estudantil indígena, dentro e fora da universidade.